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Nome
oficial Comunidade da Austrália
População 18.613.087 (1998 estimativa) Forma de Governo Estado federativo parlamentar Produto Interno Bruto (PIB) (US$) 393.519 milhões de dólares
americanos (1997) Aspectos naturais Localização Recife da Grande Barreira - (inclui áreas aquáticas internas) Região Oceania As dependências da Austrália são as Ilhas Ashmore e Cartier, Ilhas Christmas, as Cocos (Ilhas Keeling), o Ilhas Heard e Ilhas McDonald, Ilhas de Norfolk e o Ilhas do Mar de Coral. Limites A Austrália é cercada pelo Mar do Timor, o Mar Arafura, o Golfo da Carpentária e o Estreito Torres no norte; o Mar de Coral e o Mar da Tasmânia no leste; o Estreito Bass e a Grande Baía Australiana no sul; e o Oceano Índico no sul e no oeste. Área 7.682.300 km² (2.966.200 mi²) Tamanho comparativo Cerca de 4/5 do tamanho do Canadá No interior da Austrália é predominante uma grande planície, que em geral é mais alta no nordeste, com uma elevação média de cerca de 300 metros (cerca de 900 pés). As planícies costeiras, formadas por terras baixas com cerca de 65 km (cerca de 40 mi) de largura, contornam o continente. No leste, sudeste e sudoeste, essas planícies são as áreas mais densamente povoadas da Austrália. A Grande Cordilheira Divisória, ou Planalto Oriental, estendem-se paralelamente à costa leste da Península do Cabo York, no norte, até Victoria, no sudeste. Essa montanhosa área separa as planícies costeiras das vastas planícies interiores. O pico culminante da Austrália é o Monte Kosciusko, nos Alpes Australianos, em New South Wales. Uma seção da Grande Cordilheira Divisória se encontra na Tasmânia, que é separada da extremidade sudeste do continente através do Estreito Bass. A metade oeste do continente é uma região formada por um grande planalto. A metade norte da Western Australia possui diversas cadeias montanhosas isoladas. O interior é relativamente plano, exceto por algumas cadeias montanhosas erodidas. A área agrícola mais rica da Austrália se encontra na bacia central, uma área de grandes planícies que se estende a oeste da Grande Cordilheira Divisória até o grande planalto. Essa é a região agrícola mais rica da Austrália. A Planície Nullarbor estende-se ao longo da costa central; Nullarbor significa "sem árvores". Crateras de vulcões extintos são encontradas na parte sudeste do South Australia e em Victoria. O Recife da Grande Barreira, que se estende 2.012 km (1.250 mi) ao longo da costa leste de Queensland da Península do Cabo York, no norte, até Bundaberg, no sul, é a maior formação de recife de corais conhecida do mundo. A cadeia de recifes forma um complexo ecossistema e um dique natural que as embarcações utilizam para percorrer a costa. A Grande Cordilheira Divisória separa os rios que correm do leste para a costa dos que atravessam as grandes planícies em direção ao interior do país. A rede Murray-Darling-Murrumbidgee, que corre para o interior do país a partir da Grande Cordilheira Divisória, corta uma área de mais de 1 milhão de km² (mais de 400.000 mi²) em Queensland, New South Wales, Victoria e South Australia. Uma rede menor de rios se entrelaça na região das planícies centrais. Durante a estação seca, alguns rios são reduzidos a uma série de poças dágua, mas, na estação das chuvas, eles inundam as terras baixas. Em alguns rios da Western Australia, foram construídas barragens para abastecer as cidades com muita necessidade de água e permitir a irrigação das plantações existentes na região. O que no passado já foi um vasto mar continental estendendo-se ao sul do Golfo da Carpentária é atualmente uma rede de lagos salgados naturais no sul da Austrália. Durante a estação seca, eles assumem com freqüência a forma de leitos pantanosos incrustado de sal. O Lago Argyle, o maior lago artificial de água doce da Austrália, foi criado como parte de um ambicioso projeto de irrigação, concluído no prazo de 12 anos, na remota região de Platô Kimberley, no oeste da Austrália. Clima : Monções, tempestades e tornados Desertos e semidesertos subtropicais Tempo e clima Embora o clima da Austrália seja variável, são raros os tempos extremos. Um clima de monções predomina no norte, mas, no sul, ele se torna temperado. A região tropical só tem duas estações: uma estação quente e úmida, com chuvas caindo principalmente em fevereiro e março, durante a qual prevalecem as monções do noroeste; e uma estação quente e seca, com ventos alísios do sudeste. Em partes de Queensland, a precipitação média anual ultrapassa 2.500 mm (100 polegadas). No limite da região das monções, estão as savanas mais secas, onde as escassas chuvas são complementadas por águas artesianas. Nos desertos das regiões central e ocidental da Austrália, o índice pluviométrico anual é inferior a 254 mm (10 polegadas). As regiões quentes e temperadas do sul da Austrália possuem quatro estações, com invernos frios e verões quentes. Janeiro e fevereiro são os meses mais quentes; junho e julho são os mais frios. As terras baixas da costa leste recebem chuvas o ano inteiro, embora essas sejam mais intensas no verão. O vento oeste traz chuvas para as quentes e temperadas costas oeste e sul. A Tasmânia, situada na zona fria e temperada, é atingida por intensas chuvas tanto no verão como no inverno - no verão, devido ao vento oeste; no inverno, devido às tempestades ciclônicas. Nas montanhas, particularmente nos Alpes Australianos no sul de New South Wales e no norte de Victoria, podem cair pesadas nevascas. Todos os estados do sul estão expostos aos ventos quentes e secos provenientes do interior, que pode causar uma súbita elevação de temperatura. Grande parte do continente está sujeita a secas, enquanto inundações e ciclones tropicais podem atingir algumas áreas menores. As queimadas são uma constante ameaça no sudeste da Austrália. Questões ambientais Espécies introduzidas Florestas tropicais úmidas Estatísticas Solo, percentual de área protegida da superfície total Locais que são Patrimônio da Humanidade, área A Austrália é uma ilha continental há 200 milhões de anos, isolada pelos oceanos do restante do mundo. Por essa razão, sua plantas e animais tiveram um desenvolvimento absolutamente peculiar, alguns dos quais podem ser considerados como as espécies mais estranhas da Terra. Nenhuma outra região possui uma orla cuja biodiversidade seja tão grande. Uma grande proporção das florestas do país é composta de cerca de 600 espécies de eucaliptos e quase o mesmo número de espécies de acácia, com diferenças tão marcantes entre as espécies como as que existem entre os carvalhos, bordos e nogueiras do Hemisfério Norte. Mamíferos marsupiais, entre os quais se destacam os cangurus e wallabies, correspondem a significativo percentual da fauna, na qual há uma série de espécies estranhas, como são os casos do canguru de árvore, a ostrichlike emu (avestruz característica do país), a eqüidna, o ornitorrinco e o coala. A Austrália também possui uma diversificada e diferente fauna de répteis e aves. Dúzias de espécies desapareceram desde o início da colonização européia, no final do século XVIII. A maior parte da vida selvagem é protegida em reservas do governo e particulares. A particularidade da natureza das espécies endêmicas e biomas da Austrália tornou-os frágeis e vulneráveis à ação das espécies invasoras. Plantas e animais de todos os cantos do mundo adaptaram-se muito bem à Austrália, freqüentemente depois de eliminar espécies nativas. Famosos exemplos são os coelhos europeus e o cáctus opúcia norte-americano, que se expandiram a um ponto tal que, para serem controlados, precisaram ser tratados como pragas, com a introdução de inimigos naturais exóticos. Os camelos árabes se adaptaram muito bem à Western Australia. As primeiras espécies introduzidas podem ter sido o dingo, que provavelmente foi trazido como um animal doméstico pelos imigrantes aborígenes da Ásia há dezenas de milhares anos. A Austrália possui também alguns dos hábitats mais característicos do mundo. O Recife da Grande Barreira se encontra na costa nordeste. O excesso de turistas e mergulhadores, bem como o aumento da pesca em escala industrial nas águas próximas a ele, estão ameaçando o seu equilíbrio ecológico. As florestas tropicais do norte de Queensland também são outra fonte de biodiversidade. Elas estão ameaçadas pelas indústrias madeireira e do turismo. A preservação das florestas tropicais continua sendo um questão ambiental de fundamental importância, e muito discutida, na Austrália. A Austrália possui um abrangente sistema de reservas e parques nacionais terrestres, que são administrados pelos estados nos quais se encontram. Uma série de reservas marinhas e estuárias foram criadas, dentre as quais se destaca o gigantesco Parque Marítimo Grande Barreira de Recifes. O sistema abrange 11 Patrimônios da Humanidade e 12 reservas da biosfera criadas sob os auspícios do programa "O homem e a biosfera" da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O território protegido da Austrália corresponde a cerca de 7% (1997) do país. A Austrália tem poucos rios perenes e uma parte significativa da água que irriga as plantações provém de bacias artesianas, a maioria das quais possui uma água salobra de baixa qualidade. A salinização e alcalinização do solo é comum. A erosão do solo e a desertificação devido ao uso irracional da terra, particularmente o excesso de pastagens, também são preocupantes. Os cangurus e o gado disputam os pastos em algumas regiões - algumas vezes, os cangurus são caçados em competições esportivas e com o intuito de reduzir o número de espécies. A Austrália tornou-se uma grande potência industrial com um alto padrão de vida e enfrenta os problemas inerentes ao desenvolvimento de poluição das águas, do solo e do ar próximo a suas cidades. É um dos grande emissores de gás que provoca o chamado efeito estufa. No entanto, muitas severas políticas ambientais estão sendo postas em prática, particularmente no que diz respeito ao lixo doméstico, que está sendo reciclado em grande escala. O maior patrimônio ambiental do país é sua população relativamente pequena, inferior a 18 milhões de pessoas, o que faz da Austrália um dos países com a menor densidade demográfica do planeta. As grandes reservas de carvão, petróleo e gás fazem da Austrália um país auto-suficiente do ponto de vista energético. O país não possui usinas nucleares, embora algumas das maiores reservas de urânio se encontre nas áreas interiores do país. A Austrália é um dos países mais ensolarados e ventilados do planeta, o que fez dele um palco perfeito para o desenvolvimento e a utilização de fontes de energia alternativa como a solar e a eólica, que são bastante incentivadas pelos governos federal e locais. Internacionalmente, a Austrália ratificou os acordos ambientais sobre a Antártica, biodiversidade, mudança climática, espécies ameaçadas, impacto ambiental, lixo radioativo, legislação marinha e vida marinha, fim dos testes nucleares, camada de ozônio, poluição provocada pelos navios, madeiras tropicais e pântanos. Regionalmente, a Austrália coopera com outras nações do Pacífico Sul na proteção do ambiente marinho. O país também assinou acordos de cooperação com o Japão e a China para proteger as aves migratórias. Fontes de informações: Encarta/Microsoft , (www.census.gov). , (UNESCO) ; (www.fao.org) ; CIA ; (www.freedomhouse.org); (www.worldbank.org). Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com |
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